Freud considerou a memória como o constituinte por excelência do mundo interno. Via percepçäo e memória como mutuamente excludentes. Entretanto, näo há possibilidade de descrever os fenômenos psíquicos em sua totalidade senäo a partir da açäo recíproca de percepçäo e memória. Os objetos internos säo uma manifestaçäo da memória. A movimentaçäo, isto é, a vida dos objetos internos é resultante da percepçäo. A síntese de percepçäo e memória se dá na formaçäo do superego, que é o representante psíquico da interaçäo entre sujeito e objeto. Apesar de a Psicanálise näo ter ainda se aprofundado no estudo dos processos de formaçäo do superego, como aconteceu como o ego, cujo estudo minucioso levou à formaçäo da mais influente das escolas psicanalíticas - a psicologia do ego - ele (o superego) é um dos pilares da mente, pois que percepçäo e memória atuam nele em açäo recíproca, transformando-o em sede da consciência, da memória subjetiva, da noçäo de tempo e da continuidade e integridade do indivíduo .

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