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Mostrando postagens de novembro, 2010

Gertrude Lawrence sings Gershwin "DO-DO-DO" (1926)

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Night and Day (Cole Porter)

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Jose Reyes (father of the Gipsy Kings) - dime dime

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Emilie Simon - Desert (french)

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blue note - herbie hancock - cantaloop island

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Rosa Passos - "DINDI"

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Os Alquimistas

Eles são discretos e silenciosos Moram bem longe dos homens Escolhem com carinho a hora E o tempo do seu precioso trabalho São pacientes, assíduos e perseverantes Executam, segundo as regras herméticas Desde a trituração a fixação A destilação e a coagulação Trazem consigo cadinhos Vasos de vidro, copos de louça Todos bem, e iluminados Evitam qualquer relação com pessoas De temperamento sórdido
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The Beatles : Rock Band Animated Trailer

Marisa Monte - Samba E Amor

Loucos e Santos

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Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos. Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim. Para isso, só sendo louco. Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças. Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta. Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metade velhice! Crianças, para que não esque

Crossroads Guitar Duel

Big Mama Thornton - Down Home Shakedown

Porgy & Bess "Summertime"

BeSs, YoU iS mY wOmAn NoW! mArIsA mOnTe E nOuVeLlE cUiSiNe

Marisa Monte - Mais Uma Vez

Nouvelle Cuisine - Rocket Man - Heineken Concerts - 1992

Primavera nos dentes

Vale a pena passear por estes Links...

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Anouar Brahem - Claquant les voiles

Anouar Brahem - Vague (e la nave va)

Music is memory - Ambient Film and Music By Ciarán Roche (Prelinger Arch...

Atraente - Chiquinha Gonzaga

Todas as Vidas Cora Coralina Vive dentro de mim uma cabocla velha de mau-olhado, acocorada ao pé do borralho, olhando pra o fogo. Benze quebranto. Bota feitiço... Ogum. Orixá. Macumba, terreiro, Ogã, pai-de-santo... Vive dentro de mim a lavadeira do Rio Vermelho. Seu cheiro gostoso d'água e sabão. Rodilha de pano. Trouxa de roupa, pedra de anil. Sua coroa verde de são-caetano. Vive dentro de mim a mulher cozinheira. Pimenta e cebola. Quitute bem feito. Panela de barro. Taipa de lenha. Cozinha antiga toda pretinha. Bem recheada de picumã. Pedra pontuda. Cumbuco de coco. Pisando alho-sal. Vive dentro de mim a mulher do povo. Bem proletária. Bem linguaruda, desabusada, sem preconceitos, de casca grossa, de chinelinha, e filharada. Vive dentro de mim a mulher roceira. - Enxerto da terra, meio casmurra. Trabalhadeira. Madrugadeira. Analfabeta. De pé no chão. Bem parideira. Bem criadeira. Seus doze filhos, Seus vinte netos. Vive dentro de mim a mulher da vida. Minha irmãzinha... tão desp

Essa é uma saudosa memória da minha infancia em casa de mãe mineira...

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Sequilhos de Fubá" 150g de fubá/farinha de milho 120g de açúcar 120g de manteiga sem sal, gelada cortada em cubinhos 200g de araruta ou fécula de mandioca (polvilho doce) ou maizena 1 a 3 ovos* sementes de erva-doce (se preferir) Modo de fazer tradicional: Junte o fubá, a manteiga e o açúcar, misture com um garfo até formar uma farofa. Junte o ovo e as sementes de erva-doce se desejar e vá amassando, enquanto coloca-se a araruta (ou outra farinha) aos poucos, até dar ponto de enrolar. Se ficar muito seco, juntar mais ovo. No processador/robot de cozinha: Junte o fubá, a araruta e o açucar e pulse até misturar. Junte a manteiga e pulse até formar uma farofa. Junte 1 ovo e misture. Junte as sementes de erva-doce, se preferir. Acrescente mais ovos se for necessário para dar ponto de enrolar. Pré-aqueça o forno em 180º. Faça bolinhas com a massa e coloque em uma assadeira forrada com papel manteiga/vegetal. Achate as bolinhas com um garfo e leve ao forno até corarem, 20/25 minutos. *A

Koulourakia ( greek easter cookies)

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* 200 gr de margarina * 2 cháv. chá de açucar * 2 c. chá de essência de baunilha * 1 c. sopa de raspa de limão * 4 ovos * 1/2 cháv. de leite * 1 kg de farinha sem fermento * 1 c. chá de fermento em pó * 2 ovos para barrar Preparação: Ligar o forno a 180º C. Bater a manteiga com o açucar até ficar cremoso. Adicionar a essência de baunilha, a raspa do limão e os ovos e bater muito bem. Juntar o leite, a farinha e o fermento e voltar a bater até ficar uma massa uniforme e espessa. Polvilhar uma bancada com farinha e moldar pequenas quantidades de massa a gosto. Dispor num tabuleiro de ir ao forno e pincelar cada um com ovo. Levar a meio do forno e deixar cozer até ficarem com uma côr dourada.

O polvorón é um produto típico das épocas natalinas espanholas, exclusivamente da região de Andalucía.

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Polvorones da bisa rende 20 biscoitos aproximadamente 250g farinha de trigo 150g amêndoas sem casca 120g gordura de porco 180g açúcar refinado 2 ½ colheres de sopa de canela em pó Pré-aqueça o forno a 180°C. Coloque a farinha de trigo em uma forma, bem distribuída e toste-a até que adquira uma coloração dourada [aproximadamente uns 15 minutos]. Deixe esfriar e reserve. Enquanto isso toste as amêndoas até que fiquem douradas uniformemente, deixe esfriar, processe-as formando uma farinha e retorne ao forno para secar. Reserve. Junte o açúcar e a canela, e em um processador ou liquidificar, processe por 5 minutos até formar um pó fino, junte a farinha de trigo e a farinha de amêndoas e processe por mais 5 minutos. Peneire. Novamente no processador, junte as farinhas com a gordura de porco e processe por aproximadamente 8 minutos, até formar uma massa homogênea, porem quebradiça. Disponha a massa em uma forma com uma altura de aproximadamente 1,0cm, cubra com filme ou papel manteiga e colo
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Cheiros nos fazem lembrar pessoas, situações, lugares, comidas... nos levam de volta à infância, trazendo lembranças de experiências boas e ruins vividas ao longo da vida. O sistema olfativo é o mais complexo dos cinco sentidos. “É o que mais se relaciona com a parte do cérebro denominada sistema límbico, onde guardamos nossas emoções e memórias. É a chamada memória olfativa. Por isso, é tão fácil se lembrar de uma pessoa, de um momento, de um lugar ou uma viagem pelo cheiro”

Ne Me Quitte Pas - Nina Simone

Recordar, do latim; Re-cordis - tornar a passar pelo coração. Eduardo Galleano em O livro dos abraços

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Ken Burns Jazz INTRO

A culinária de sentidos : corpo e memória na literatura contemporânea

A recente publicação de textos de escritoras que relacionam Literatura e Culinária levou-me a fazer uma reflexão sobre a Memória dos Sentidos dentro de um espaço específico, a cozinha, cozinha entendida como um lugar de rito que transfigura os corpos. A partir desse recorte, procurei relacionar a representação do feminino, do corpo na cozinha e na confecção do alimento, no texto das autoras brasileiras Rachel de Queiroz, Cora Coralina, Adélia Prado, Heloísa Helena e Márcia Frazão, da mexicana Laura Esquivel e da chilena Isabel Allende, percebendo as diferenças escriturais na maneira de construir o corpo a partir da relação com a culinária, pois os hábitos alimentares são como textos que narram a história de constituição de um grupo. SACRAMENTO, Adriana Rodrigues. A culinária de sentidos: corpo e memória na literatura contemporânea. 2009. 279 f. Tese (Doutorado em Literatura)-Universidade de Brasília, Brasília, 2009.

Mozart - Requiem - Karl Bohm

Requiem for a Dream

Rachmaninoff plays Chopin Nocturne Op. 9 No. 2

Música, Emoção e Memória

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Autobiografia associada com melodias musicais é evocada quando ouvimos música relevante ou quando estamos engajados em uma conversa sobre música ou episódios e acontecimentos em nossa vida em que a música tem sido importante. Ouvir música associada com o nosso passado muitas vezes evoca uma forte "sentimento de conhecer". Temos esse sentimento de muitas músicas sem saber o título ou o texto das canções. Estamos, no entanto, melhor em recordar os títulos das músicas que ouvimos (quando as músicas são instrumentais) do que em lembrar uma melodia simplesmente ler ou ouvir o seu título. O padrão oposto ocorre quando se lembrar vocais, para a qual os títulos das canções são pistas muito melhor do que as melodias . A descoberta desta relação entre texto e música, o que sugere que a música é codificada na memória semântica, como texto, é de particular importância. Muitos pesquisadores acreditam que a música é codificada no cérebro através do sistema de memória perceptual, que

A música ajuda o armazenamento e recolha de informação na memória humana.

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Um dos elementos que torna a música tão poderosa em nossas experiências de vida é a maneira que nos ajuda a lembrar acontecimentos. Todos nós já tivemos música desencadear-nos a re-experimentar momentos particulares no tempo. É possível usar o fenômeno da memória na sala de aula e usar técnicas da memória outras músicas para ajudar os alunos a reter mais informações e fornecê-los com vários modos ou recuperação de informações. Há muitas maneiras que a música auxilia os nossos processos de memória. sons musicais ajudam a manter a nossa atenção e nós levamos em obter mais informações neste estado altamente focalizado.A música pode levar os alunos em um estado de ondas cerebrais alfa - perfeito estado de aprendizagem para a tomada de informações através de canais auditivos. A música também evoca emoções e estimula as imagens visuais. Quanto mais sentidos envolvemos em nossa aprendizagem, maior é o nosso entendimento. Como professores, podemos aumentar a estímulos sensoriais durante a ap
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Há saídas criativas para promovermos nossa saúde e obtermos melhor qualidade de vida. Atentando para dentro de nós mesmos, descobriremos através da nossa respiração, dos batimentos cardíacos, dos nossos sons viscerais, uma verdadeira "orquestra" interior onde cada um com seu corpo sonoro através dos seus mais variados ritmos internos, poderá detectar algum mal funcionamento físico ou mental, pois esses instrumentos corporais que muitos mal conhecem, nos possibilitarão o reconhecimento de disfunções. Ruud (1991) salienta que a saúde é um fenômeno que se estende além do indivíduo para abranger a sociedade e a cultura. Como saúde individual, ela não poderia ser higidez do corpo, mente e espírito em uma sociedade e em uma cultura que não são saudáveis. Por outro lado, uma sociedade e uma cultura não podem ser saudáveis se os indivíduos em seu interior não são hígidos de corpo, mente e espírito. Bruscia (2000) afirma que a saúde de cada indivíduo, a sociedade e cultura estão compl
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Como um filme desenhado pela mente onde as coisas importantes sobrevivem ao tempo e as supérfluas se distorcem para desaparecer na exibição. Assim trabalha a memória, influenciada sempre pela emoção que um fato nos desperta e sob o olhar atento do esquecimento, que em ocasiões aparece para molestar e, em outras, para aliviar aquele que sofre. Ambos se encaixam como peças de um quebra-cabeça para configurar a identidade e a história de uma vida, que cada um recupera como quer e pode. Os filmes que o cérebro humano cria têm omissões voluntárias e forçadas, ficam presos num ponto e às vezes voltam ao início. São fotogramas que, unidos em cadeia, dão forma a uma história inacabada que soma vivências a cada minuto, em troca de renunciar a outras. A memória é um balaio de gatos que espera um sentido que só o dono pode oferecer. Em suas emoções está o poder de decidir que recordações quer conservar à espera de que nenhum vírus entre em seu sistema e arrase com o quem você é e com quem foi. I

Legacy - Native American Photogravures & Music (1890-1920)

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A Síndrome de Proust voltou a atacar.

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Andando pelo shopping, cruzei com uma senhora de idade bastante avançada. Ao passar por mim, um aroma conhecido acordou meu olfato e eu voltei ao passado num piscar de olhos. Vi, realmente vi, toda uma cena de infância, provavelmente do meu primeiro ou segundo Natal em São Paulo, com minha mãe e minha avó a arrumarem-se defronte à antiga penteadeira de madeira escura de minha avó. Revi todos os detalhes do quarto, o contorno dos móveis pesados, e tive a sensação de quase ouvir o farfalhar dos vestidos de tafetá das duas. Tudo isso em um nanosegundo. Girei sobre os calcanhares e fui atrás da velhinha. Passei por ela e, pedindo desculpas perguntei se estava usando Je Reviens* . A velhinha sorriu e, com um forte sotaque argentino, respondeu que sim e que estava surpresa de alguém tão jovem conhecer o perfume. Expliquei que era o perfume que minha avó usava e lágrimas vieram aos meus olhos. Visivelmente comovida, ela abriu a bolsa e, pegando gentilmente meu braço, colocou no meu pulso, uma

A memória olfativa

De acordo com a revista americana “The Scientist”, o olfato é o mais direto dos nossos sentidos, seu efeito é imediato e não existe falta de memória em relação aos odores. A memória olfativa reconhece o cheiro e imediatamente comunica ao corpo o seu significado resgatando as emoções que foram associadas a ele no passado e que geraram a memória. Nela armazenamos as informações passadas pelos mais de 10 mil diferentes cheiros. A relação entre cheiro e emoção pode ser entendida a partir da investigação do processamento das informações olfativas pelo sistema sensorial. Quando sentimos um aroma, de imediato as amígdalas trabalham e relacionam aquele odor à ação que está ocorrendo ou como nos sentimos naquele momento. O cheiro é, então, guardado na memória acompanhado da emoção/sentimento que estamos vivenciando naquele momento. Quando voltamos a sentir o mesmo cheiro, a memória afetiva é ativada, e a conexão entre o aroma e a emoção correspondente torna-se perceptível. É por isso que, às v

Os fios do tempo,os fios da vida....

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