Na lenda irlandesa da Aveleira (DICTA E FRANÇOISE,1983: 154) _ que apresenta elementos semelhantes aos dos mitos de Aracne e de Ariadne _ o fio que simboliza o produto da atividade criativa, do investimento da energia psíquica, se transforma em instrumento de auto-destruição. Conta essa lenda que uma fada, guardiã de um tesouro escondido num bosque sagrado, apaixonou-se por um príncipe que nele se aventurou, entregando-lhe um fio mágico para que não se perdesse. Em troca, deveria se casar com ela.. Ele conseguiu executar sua tarefa com êxito, mas alegando que não poderia ter filhos com uma ninfa dos bosques, recusou-se a desposá-la. Magoada, ela se enforcou num arbusto que passou a dar frutos de ouro. Quando a criatividade é utilizada de forma positiva pode ser, além de fonte de prazer, veículo de saúde. “Bordar e narrar têm um caráter curativo, ordenador. Ao bordar, ao contar e reinventar um novo traçado para a sua própria história é possível mudar esta história, reinventar um no...
MEMÓRIAS
ResponderExcluirEtnofotografia Pinheiros , Nosso Bairro Nossa Gente
SESC Pinheiros
20/10 a 30/01.
Segunda a segunda, das 0h às 24h.
Essa mostra é resultado do curso de Etnofotografia, ocorrido no mês de agosto de 2010, orientado pelo fotógrafo Emídio Luisi e, que teve entre seus objetivos, pesquisar as características do bairro de Pinheiros. Esses trabalhos apresentam a diversidade de aspectos urbanos e humanos de uma paisagem em transformação de um dos locais mais antigos da cidade de São Paulo, através do olhar dos quinze participantes do curso. Local: R. Paes Leme, nº 79.
RESTRAINT
ResponderExcluirSESC Pinheiros
19/11 a 16/01.
terça a sábado, das 10h30 às 21h30; domingos e feriados, das 10h30 às 18h30
A exposição, que já passou por Montreal, no Canadá, e Lima, no Peru, pretende investigar o que existe de comum entre os contextos do Brasil e do Peru, em seus aspectos culturais, sociais e políticos, bem como a influência desses contextos na produção de arte dos dois países, com um olhar voltado para as formas de utilização das tecnologias de mídia disponíveis. A curadoria da mostra foi feita pela canadense Julie Bélisle, com a colaboração da brasileira Kiki Mazzucchelli e do peruano Miguel Zegarra.
PEDRO BANDEIRA ESTÁ PRA BRINCADEIRA
ResponderExcluirPedro Bandeira está pra brincadeira
SESC Santo André
22/09 a 30/01.
Terça à sexta das 10h às 20h, sábados, domingos e feriados das 9h30 às 17h30.
A exposição toma como ponto de partida as memórias da infância do escritor, narradas no livro Lembranchinhas pinçadas lááá do fundo, quando não havia aparelhos eletrônicos e a diversão das crianças eram as brincadeiras inventadas, os brinquedos construídos e as histórias e aventuras que eram lidas dos livros. O espaço cenográfico onde todas essas brincadeiras e leituras irão acontecer está dividido em quatro partes: Rua, Quintal, Casa e Grupo Escolar. Na Área de Convivência.
Aberta a visitação, no CineSESC, a exposição Cinemagnético, que transpõe cenas de filmes consagrados, como Casablanca e Pulp Fiction, para o desenho em quadrinhos, dando ao público a possibilidade de interagir com as imagens por meio de ímãs.
ResponderExcluirA exposição traz ilustrações e cartazes de obras do cinema mundial e propõe que o visitante interaja com esses paineis, usando figuras imantadas para modificar de forma inovadora e absurda as cenas espalhadas por todas as paredes do hall do CineSESC.
O projeto foi arquitetado pelo quadrinista Caeto, que convidou outros dois ilustradores a criarem desenhos inspirados em cenas cinematográficas e no universo dos quadrinhos, inventando também peças de ímãs para serem usadas pelo público na brincadeira com as figuras. Com isso, objetos, como luva de boxe e óculos de mergulho, podem ser acrescentados aos paineis da exposição, que foram desenhados por Caeto, pelo artista plástico e quadrinista Tiago Judas, e pela arquiteta e ilustradora, Luana Geiger.
No local da mostra, ainda podem ser vistas versões de cartazes dos filmes Blow Up, de Michelangelo Antonioni, e Bye Bye Brasil, de Cacá Diegues, criadas por Luana, que é responsável pela produção e pela cenografia da atração. “O cartaz tem bastante tradição, é quase uma obra de arte, uma peça gráfica importante, como as capas dos vinis, que já não se usam mais”, comenta a artista.
Caeto, que é curador da exposição, já confeccionou outros paineis interativos de ímãs para o SESC. Ele inovou em relação ao trabalho de ilustração com peças magnéticas, ao propor que se fizesse um desenho base, permitindo ao observador alterar as gravuras. “Com os ímãs, a cena de um casal se beijando, ou dançando, pode virar uma luta. Isso é o legal da brincadeira”, diverte-se o quadrinista.