Poesia é um bordado fino, feito com delicadeza sobre o tecido rústico da realidade.

Toda Manhã Bem antes que amanheça E a Noite tecelã Recolha o bordado de estrelas Um Ar com aroma de hortelã Me invade o nariz Noite escura ainda Puro breu de vela que não se acendeu Sucumbe aos Sóis que nascem E a contagem dos dias progride Toda noite Páira-me sobre a cabeça Uma lanterna acesa A vida carrega nas ondas O velho frescor da framboesa O vento leva As flores laranjeiras O tempo vai passando Quarta, quinta, sexta-feira Um dia qualquer Duma manhã à toa Passou-se A boa vida inteira

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A lenda irlandesa da Aveleira