O pão-de-ló costumava fazer-se em casa e bater-se à mão.
Era um trabalho de mulheres determinadas, de braços fortes e enérgicos,
que durante quase uma hora batiam os ovos e o açúcar até os transformarem
numa espuma cremosa e delicada.
A tarefa era árdua e justificava a entreajuda, a partilha do esforço,
mas também do prazer de criar um alimento de festa, que vinha quebrar a monotonia
e a pobreza das mesas da Quaresma.
Série de documentários "Os gestos dos Sabores"
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