O Banquete da Memória



O bordado significa, não apenas indícios do passado, mas uma série de traços ou signos que expressam certas significações afetivas e culturais.

A história do bordado acompanha há muitos anos a história das mulheres.
Trazem as marcas de mulheres em diferentes
 Espaços-tempo, alinhavada por um tempo feminino,
Bordado com gestos, realçado com amor, saudade, solidão, necessidade, possibilidade, exploração. Ainda meninas, aprendem alguns pontos simples, bordados pequenos.
 Mulheres mestras na arte de ensinar, algumas com pouca ou nenhuma escolaridade formal, ensinam o ponto largo ou apertado, o ponto atrás e o de cruz. Dessa maneira, os bordados adquirem uma linguagem, convertem-se em metonímia do contexto de que foram tirados, ganham vida própria, contam sobre um lugar e uma história a ele ligada. Assim como quem escreve, escreve sobre suas memórias.
 Lembranças re-significadas

Bordar é
Perpetuar sua história é um movimento de ‘aprimoramento’ de suas identidades, com o produto do seu trabalho elas fazem arte, cultura e tradição.
O bordado é uma redescrição do mundo; não ornamenta, produz imagem, signos e linguagens.

O banquete da memória é esse degustar de lembranças esse fazer em conjunto, prazeres simples que unem.
 O suporte proposto é uma Toalha de mesa onde alem de seus nomes os participantes vão bordar suas memórias.

Acompanha a oficina uma apostila com 100 pontos de bordados pra ser baixada em PDF.

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